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Pandemia muda o foco das eleições de 2020

Liderança forte, capacidade para implantar medidas de austeridade e de cooperação para atender preferencialmente às questões humanitárias. Estes são alguns dos atributos que desenham o perfil dos futuros prefeitos para que enfrentem as demandas urgentes que chegarão às suas mãos já no primeiro dia do mandato.

O cenário pós-epidemia colocará em relevo o papel a ser desempenhado pelos executivos eleitos neste ano, quando as cidades estarão sentindo as consequências da queda na economia, do aumento do desemprego e da baixa arrecadação. É desta nova agenda política que as eleições de 2020 deverão tratar – levando-se em conta que o pleito seja mantido neste ano.

A situação exigirá criatividade e competência na campanha e na gestão. Propostas como parcerias com a iniciativa privada estarão no horizonte diante da escassez de recursos para políticas públicas de saúde, saneamento e educação. Além disso, os futuros prefeitos terão que lutar por uma saída estrutural: a aprovação do novo pacto federativo, que tramita no Congresso Nacional e que prevê, entre outras alterações, maior autonomia financeira para estados e municípios. 

Como se vê, o pleito deverá carregar a dimensão da crise e, ao mesmo tempo, dará ao eleitor a oportunidade para que resgate à política melhores nomes e reputações,  elegendo gestores eficientes e honestos. Para quem, normalmente,  vota apenas na pessoa do candidato, esta eleição será uma janela para escolher pela comunidade, pelo estado e pelo país.

Dos pretendentes, o teste das urnas exigirá que demonstrem aptidão para administrar a cidade, amparando em primeiro lugar as pessoas. Isto será possível com esforço conjunto e coordenado de forma que a insatisfação social não acabe virando o fio. Quem se habilita?

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